8 Restaurantes exóticos de São Paulo: comidas diferentes e estrangeiras
Comida exótica em São Paulo não falta. Há boas opções de restaurantes exóticos em SP e de culinárias diferentes e estrangeiras. Por isso, fizemos uma listinha com os nossos lugares favoritos.
Antes de tudo, é bom deixar claro: o que consideramos exótico aqui nesse post não é um país, uma região ou um povo. São os sabores, os ingredientes de alguma comida típica.
Segundo o dicionário, exótico é tudo aquilo que é incomum, inusitado ou estrangeiro, que tem origem em outro lugar. Infelizmente, muita gente usa a palavra “exótico” de forma preconceituosa e incorreta, como sinônimo de algumas etnias.
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Delivery em São Paulo: os melhores e mais concorridos restaurantes
Pra gente, um restaurante de comida exótica é um restaurante que serve preparos ou ingredientes diferentes dos conhecidos por aqui.
Por exemplo: a comida japonesa ou chinesa não é considerada exótica, já que é comum encontrar restaurantes típicos desses países. Já a comida mongol ou coreana é mais rara de se encontrar no Brasil, portanto, é mais exótica.
Na Europa, vale a mesma regra. Claro que restaurantes franceses, italianos, portugueses, pululam em qualquer cidade brasileira.
Mas e restaurantes de comida escandinava, russa ou polonesa, por exemplo? Você conhece? Se são locais de receitas raras ou incomuns, elas podem ser consideradas exóticas.
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Para resumir, esses são os melhores restaurantes de comida exótica de São Paulo, na nossa opinião. Logo abaixo, você confere mais informações sobre os ambientes, preços e cardápios desses locais:
- O BiYou’Z, no Campos Elísios e na Consolação, de chef camaronesa e pratos africanos em clima de boteco;
- O Amigo do Rei, em Mirandópolis, de chef iraniana e com uma comida persa simplesmente sensacional;
- O Komah, na Barra Funda, de chef filho de coreanos e com o melhor do street food da Coreia;
- O Tantra Mongolian Grill, na Vila Olímpia, com tempero mongol, pratos afrodisíacos e danças com serpentes;
- O Banzeiro, no Itaim Bibi, com comida amazônica e ingredientes vindos de lá;
- O Escandinavo, em Pinheiros, que apresenta receitas inusitadas de países nórdicos com ingredientes importados de lá;
- O Capadócia, no Campo Belo, na casa de uma família turca;
- A Feira Kantuta, no Canindé, com empanadas andinas caldosas feitas pela comunidade boliviana local.
Comida exótica em São Paulo
BiYou’Z, no Campos Elísios e na Consolação
Um pequeno boteco africano cheio de comida boa, gente sorridente e atenciosa com todo mundo.
De chef camaronesa, o local é decorado com objetos étnicos e também serve receitas de outros países, como Senegal, Congo, Angola e Nigéria.
A maior parte dos pratos (a partir de R$30) é típica e bem temperada, como o Mbongo Tchiobi (R$40), bagre coberto de molho escuro e apimentado acompanhado de mandioca, ou o Abisse (R$50), arroz com camarões, amendoim e castanhas, temperado com curry.
Mas há receitas mais básicas e opções vegetarianas. Para os mais desconfiados, vale saber que o cardápio tem fotos dos pratos para ajudar na escolha.
Amigo do Rei, em Mirandópolis
Quem quiser se sentir no Oriente Médio pode colocar o Amigo do Rei no GPS. Especializado em comida persa, a história deste restaurante começou em 1991, quando a chef iraniana Nasrin chegou no Brasil de mala, cuia e livro de receitas.
Nasrin abriu o primeiro Amigo do Rei no Rio de Janeiro, depois se mudou para Belo Horizonte e levou o restaurante junto. Em 2011, foi pra São Paulo, onde está até hoje, e recebe os clientes na sala da própria casa.
O sabor dos pratos do Amigo do Rei é surreal, um verdadeiro passeio pela comida iraniana.
O cardápio muda constantemente, mas pode ter opções como a sopa vegetariana Adasi (R$23), de lentilhas, nigella, cominho e golpar (tempero local), servida com cebolas caramelizadas, e o Fessenjan (R$46), com almôndegas de carne em molho adocicado de romã, nozes e canela, que foi um dos melhores pratos estrangeiros que já provamos em São Paulo.
Tudo é uma delícia, autêntico, de lamber os dedos – e bem servido, embora nunca deixemos sobrar nada para o dia seguinte por motivos de gula.
A chef atende mediante reservas via whatsapp (11) 98194-8190.
Expresso do Oriente (Médio) a sopa Adasi e o prato Fessenjan do Amigo do Rei levam direto pra lá
Komah, na Barra Funda
A melhor comida coreana que já provamos no Brasil, sem dúvida. O Komah, que integra a listinha de restaurantes casuais do Guia Michelin, é comandado pelo chef Daniel Park, que assumiu o lugar do Paulo Shin em 2022.
As receitas misturam tradição e manias inventivas na cozinha, e faz até uma simples omelete ser um dos pratos mais deliciosos e pedidos do restaurante. É o kimchi bokumbap (R$60), arroz salteado com kimchi e coberto com a dita-cuja.
O arroz caldoso e queimadinho de costela bovina com ovo estalado em cima (R$62) é outra execução primorosa, de sabor potente, enquanto o Samgiopsal, pancetta assada que vem desmanchando, glaceada no molho apimentado (R$52), leva você direto prum churrasquinho de rua em Seoul. Para provar de tudo um pouco, o menu degustação tem preço imbatível: R$115.
A concorrida omelete cremosa e o arroz de costela do Komah, que vem tostadinho
Tantra Mongolian Grill, na Vila Olímpia
Mais antigo restaurante da lista, inaugurado em 1998, o Tantra é o exótico tradicional do bairro. Tem o combo completo: ambiente temático, pratos afrodisíacos, apresentações, dança sensual com serpentes, massagem shiatsu…
O modelo grill é o mais interessante da casa, com ilhas de ingredientes crus para você mesmo montar sua combinação favorita na cumbuquinha, entregá-la ao chapeiro e assisti-lo grelhando o prato na sua frente.
Costuma ter carne de tubarão, de javali, de bufalo, além de uma ilha só de temperos que garantem a autenticidade da sua versão. Os pratos saem a partir de R$20 (e até R$100) e tem opções a la carte de curry tailandês, salmão no cedro japonês e boas receitas agridoces.
Banzeiro, no Itaim Bibi
Esta é uma opção para experimentar a exótica culinária amazônicas no meio do concreto paulistano. O Banzeiro, trazido de Manaus pelo chef Felipe Schaedler, está no guia Michelin na categoria Bib Gourmand, que avalia a relação qualidade-preço dos restaurantes.
Lá, vale experimentar a formiga Saúva, por exemplo, servida com espuma de mandioquinha (R$26,00).
Entre os os sabores da Amazônia mais tradicionais, há o Pirarucu Amazônico (R$85), acompanhado de escamas de banana, queijo meia cura e batata bolinha no forno à lenha, e o arroz vegetariano de cogumelos yanomami (cerca de R$70).
O Escandinavo, em Pinheiros
Comida nórdica autêntica, bem temperada, com sabores marcantes, porém, suaves. O Escandinavo se atenta aos pequenos detalhes (tudo tem estampa de alce!) para transportar o visitante para as frias terras de Noruega, Finlândia ou Dinamarca.
Tudo é delicioso, mas alguns pratos são imperdíveis: os que levam salmão curado e defumado, as receitas com pato, as danish pastries (massinhas folhadas e recheadas no estilo dinamarquês), o queijo marrom e a mostarda da casa são bons exemplos.
Mas sempre surgem umas combinações muito criativas para provar, como sopa de cerveja com mignon suíno curado, cookie de queijo, pudim de cerveja e mel… é definitivamente um dos restaurantes europeus mais exóticos de São Paulo.
A casa trabalha com jantares harmonizados especiais com menus fechados, com reserva antecipada via whatsapp (11) 95144-4486, na faixa de R$300 por pessoa. Nos menus, os pratos são gostosos, lindos, sempre temáticos e com muita criatividade. Vale cada centavo.
No Escandinavo, além dos sabores nórdicos, a apresentação dos pratos também é temática
Capadocia, no Campo Belo
Um restaurante familiar, de comida caseira, na casa simples de uma família turca: assim é o Capadócia, que serve desde as autênticas esfihas turcas (cerca de R$10) a pratos diferentões (como pide, wrap, mezze e lahmacun) que custam na faixa de R$20.
Para extrair o máximo da culinária turca, há um menu degustação (com entrada, prato principal e sobremesa) ou café da manhã completinho, com doces e salgados, por cerca de R$80.
Recomenda-se reservar pelo link do instagram.
Feira Kantuta, no Canindé
Quer provar comida andina honesta por poucos reais? Então chega mais. A Feira Kantuta é uma tradicional feira da comunidade boliviana na praça homônima no Canindé, perto da estação Armênia do metrô. Acontece todos os domingos, sempre com artesanato local e barraquinhas de comida de rua.
Não perca as empanadas bolivianas, que em nadinha se assemelham às famosas argentinas: a versão andina é picante, caldosa, recheada com carne e batatas – lembre de pedir uma colher (e guardanapos, muitos guardanapos) para tomar o caldinho e fazer menos sujeira.
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Em Pinheiros, Zona Oeste, tem uma opção igualmente linda e um pouco mais barata: o Pinheiros Estilo Premium, também muito bem decorado, com ótima localização e uma jacuzzi privativa no jardim. No centro, a Cobertura Duplex Villa Paulista, no Bela Vista, a uma quadra da Avenida Paulista, é grande, tem dois quartos e hospeda 6 pessoas. No térreo, piscina coletiva; no terraço, vista, uma bela jacuzzi privativa e churrasqueira.
Preços e informações atualizados em dezembro de 2022. Cardápios e valores dos restaurantes podem ser alterados a qualquer momento, sem aviso prévio. Confira antes de ir.